24 de julho de 2010

Amizade .



- O que eu já fiz por você?
- Você me deu amizade.
- E o que é amizade?
- Amizade é quando você vai a um lugar conhecer novas pessoas, mas eu só precisei conhecer você.

Créditos para o meu primo de 4 anos.

16 de julho de 2010

O primeiro.



- Eu sabia. – Disse assim que soltei-me do abraço, e ele sorriu para mim, com aquele sorriso que tirava o meu fôlego.
- Sabia do que bonita?
- Que iria um dia eu ia te encontrar e te da aquele abraço. – sorri de uma forma tímida, e ele sorriu ainda mais para mim.
- eu sempre soube, você que deixou de acreditar em mim.
- Eu nunca deixei de acreditar em você, quem ama acredita em dependente do que aconteça. – O sorriso dele ganhou um brilho indescritível, será que ele tinha alguma noção do que aquele sorriso causava em mim? Acho que não.
- Você me ama então? – Não pude deixar de sorrir com aquela pergunta, se ele soubesse como minhas pernas tremiam naquele momento, como minhas mão estavam suadas, como tudo ao meu redor ganhou todas as cores possíveis e impossíveis só com a chegada dele, como minha respiração tava ofegante e meu coração batendo a mil, ele não iria me fazer essa pergunta.
- Eu te amo, da mesma maneira que eu te amava a dois anos atrás.

 ­  ­  ­ ­  E ele fez a única coisa que eu esperava que ele fizesse. Me beijou, como ninguém no mundo me beijou antes. Bem que dizem que nada melhor do que o primeiro beijo.

Baile de Mascaras.



- Em que você pensa tanto bela garota? – Ele me perguntou assim, assim que saímos do salão afim de ficarmos a sós.

 ­  ­  ­ ­  Ele vestia um blusão preto, uma camisa listrada por dentro e um chapéu que parecia uma coroa de rei. Já eu, vestia um vestido digno de uma princesa e uma mascara.

- Estava apenas pensando em como com uma simples mascara, podemos nos transformar em pessoas completamente diferentes.
- Entendo, como se fosse outra pessoa, com outros objetivos, com outros sonhos.
- Ou não, as vezes quando vestimos uma mascara, é como se os sonhos que estavam escondidos viessem a tona.
- Como se a verdadeira mascara fosse a que nós usamos todo dia.
- Exatamente. Quando vestimos uma mascara, nos torna nós mesmos. – Ele sorriu, como se concordasse com tudo.
- É estranho, sabia?
- O que é estranho? – Perguntei a fim de entender o que ele falava.
- É estranho o modo como tudo se torna tão mais fácil quando a outra pessoa te entende. – Ele sorriu, com o olhar vago.
- Digo o mesmo, é a primeira vez que alguém consegue me entender, na verdade, é a primeira vez que falo tão abertamente com alguém, sem mascaras, sendo eu mesma. Todos os dias eu tenho que ficar rindo para todo mundo, sendo educada, tratando dos problemas dos outros com mais atenção do que os meus próprios. Sendo que na verdade o que eu mais quero é chorar, gritar, querer alguém que se importe comigo. – suspirei aliviada,tirando um tormento das minhas costas. Ele se pos na minha frente de imediato e segurou minhas mãos.
- Relaxa, agora você tem a mim, e sei que eu a tenho.